Assim que recebi a pauta de Ciência & Tecnologia, o tema do projeto a ser abordado seria o “clone de eucalipto”, que tinha como fontes a professora Maria das Graças Ferreira Reis e o professor Geraldo Gonçalves dos Reis, ambos do Curso de Engenharia Florestal.
Depois de algumas tentativas mal-sucedidas, consegui falar com o professor Geraldo, que me encaminhou ao professor Aloísio Xavier, que me indicou o professor José de Castro. Castro me respondeu rapidamente os e-mails, por isso marquei logo uma conversa para o dia seguinte, exatamente o dia em que eu deveria ter entregado a matéria. Preferi ultrapassar um pouco o deadline para tentar achar a pauta e ao atirar no que vi, acertei no que não vi. Acabei deixando de lado o tema “clones de eucalipto” depois da conversa com o José de Castro. Fiquei interessado no projeto de “fomento florestal”. Foram quase 60 minutos de conversa no Laboratório de Propriedade da Madeira e saí de lá com a matéria na cabeça e várias cartilhas de ajuda ao fazendeiro.
Por orientação do meu editor, prof. Ricardo Duarte, fui vivenciar um dia de trabalho do projeto. Liguei para o Laboratório e deixei agendado para ir com eles até a cidade. Numa quinta-feira fria, às sete da manhã, saí de carro com os estagiários Ney e Amaury para o município de Visconde do Rio Branco, cidade localizada a uns 50 km de Viçosa.
Durante a manhã até o final da tarde visitamos algumas propriedades localizadas na zona rural para que os integrantes do projeto pudessem mapeá-los e fazer a estimativa de quantos eucaliptos poderiam ser plantados lá. Aprendi um pouco do funcionamento de um georeferenciador (GPS), sobre plantação de eucalipto e o quanto é importante presenciar/participar do que vamos escrever.
Por volta das cinco da tarde chegamos em Viçosa. Fiquei um pouco mais no Laboratório para ver Ney e Amaury trabalharem no computador. Depois fui embora, com a experiência necessária para narrar tudo o que aconteceu, em forma de reportagem.
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